terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Oração aos mortos.

Raiva, medo, ódio e rancor. Em dormência obviamente, não estou gritando.
Quando vier a hora do dia, hei de jogar essas coisas fora e procurar o fio de luz que guia meus olhos pro céu. Me sentirei voando então...

À noite quando voltar pra casa, quero reencontrar com meus pertences, ou pelo menos a memória de mim mesmo... num retrato memorável, ou num texto honesto de palavras, cansadas porém otimistas. Quero escutar uma música, que seja minha. E quero, no dia seguinte, acordar diferente, bem, disposto.
Quero isso pra mim, vida bela, nova, cheia de cores...
Quero as folhas no outono, o sol de verão e os banhos de chuva.
Quero que a vida seja simples, que nela eu encontre os motivos de minha existência,
de minha carne e de minha alma soberana...