quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Não olhe pra tras, nunca...

Em ver que os pedaços se uniram à terra novamente,
não há como deslocá-los de lá,
lá de tras, da morte, do que ja se foi...

Uma foto,
um passo, um desvio de olhar, um erro...

Devo não obter-me mais disso,
Sorria, pode sorrir,
deixo-te ir embora, como uma barco de papeu n`água,
como algo que não permaneceu na realidade da vida,
como um descaso, abandono, desencontro...

Quero que sejas, não como quero...feliz no caso...
mas quero que sejas,
que sejas você, enfim. Como sempre foi,
um mito, uma lenda,
um coração bom...um sorriso...

Te tenho no vento, e me tenho em mim,
que ele denuncie a tua e a minha presença em frente à esse mar...
Tua ausencia presente, minha presença ausente...
E que nisso eu descubra o caminho que é meu,
só meu
...
e que nisso eu me tenha de fato.