Vejo um nada agora, um nada fora de mim, um nada dentro de mim.
Vejo que perdi e ganhei, mas ainda não vejo aquilo que consegui
com as coisas que abri mão,
com as pessoas que não encontrei e com aquelas que encontrei de fato.
Hoje tenho carne na mão, goteiras desangue derramando das minhas chagas.
A vida vai, pra fora do meu corpo
a vida vai pra fora de mim.
Acho que me resta estancar, recolher cada uma delas com um balde e rezar pra que um dia esse mesmo sangue volte a correr nas minhas veias.