quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Afastar de corações

E a tarde cai, feito um bonde,
Cai num rio que corre, da montanha pro mar...
E que mar é esse, que imensidão é essa que me leva a sentir tanto essa perda?
Esse carrego, polarizado, calado, mudo, subvertido, pesado e quebrado. Que carga é essa? Que peso é esse que me afunda em mim mesmo?
Aquilo que nao se fala, que se cala e que se morre, aquilo que destrói a alma da esperança.
Fato, passado, reposto, mutado. Quieto, mudo, calado, exposto, cortado...
Despedaçado reencontro minha mão, meu peito, meus pés, meus cabelos, e novamente me recoloco a trabalhar nesse rejuntar de partes. Sou eu no final. Sou eu...